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Sou doutora em Literatura. Escrevo há mais de 15 anos, mas sem disciplina. Sou aquela escritora que se guarda para o futuro, à espera de um grande acontecimento. Sinto que chegou a hora. É com retalhos e epopeias que me inventarei - com pequenos e grandes eventos - com fragmentos e grandes feitos - serei a tecelã de uma história e a sua heroína. Serei Penélope e Odisseu. Me acompanhe nesta viagem! Colunista da seção de Escrita Criativa na comunidade literária Benfazeja. Livros publicados: FLAUIS (2010) e RETALHOS E EPOPEIAS (Editora Patuá, 2012). Mais sobre mim em meu site oficial

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Todos os textos são de autoria de Carolina Bernardes. A cópia não é autorizada e configura plágio. Tecnologia do Blogger.

03 maio, 2012

Retalhos e Epopeias (Editora Patuá): o blog que agora é livro.




Este blog nasceu em 30 desetembro de 2010. Cheguei tarde, quando muitos autores e aspirantes à escrita já se expressavam de longa data por meio desta ferramenta tão contemporânea. Levei tempo para aderir. Cheguei sem ideia do que poderia acontecer, mais pessimista do que esperançosa. “Há tanto para ler na internet, por que alguém se interessaria por esta confissão aberta e pela proposta de mover a roda com minhas próprias mãos?”Nunca acreditei que teria leitores, que sairia do anonimato ou encontraria um editor mágico para me salvar do limbo dos ignorados.

A proposta do blog, no entanto, era talvez mais ambiciosa: servir de veículo para a minha transformação. Tornar-se meu estilo de vida. Respeitar “o grito que jamais cessa”. E, por meio dos textos aqui postados, passar a acreditar que sou uma escritora.

De fato, consegui manter um certo ritmo de postagens. Entre textos novos, fui postando os retalhos, aqueles que guardamos em caixas e baús, tão ínfimos e insignificantes para o outro, mas com uma longa epopeia por detrás, realmente fabulosa somente para quem viveu a experiência. Como consequência, surgiu a coluna de Escrita Criativa no site literário Benfazeja; surgiu o convite (vindo de Tarcísio Pereira) para a oficina de escrita criativa na Semana José Lins do Rego em João Pessoa; o curso de formação deescritores na Escola Waldorf em Ribeirão Preto; a participação na Feira doLivro de Ribeirão (em 2011) e no programa televisivo Sala D Visitas (Canal Band).

Eu já não poderia mais falar em anonimato, apesar de que esse conflito entre se tornar reconhecido e ser pessoa comum seja uma de minhas preocupações (com planos de virar livro). Havia sim, um editor mágico, com a boa intenção de me tirar do limbo. Por mais que a internet nos deixe claro que somos somente um a mais na multidão, o movimento de se colocar no rio, de nadar entre os peixes, molhando dedos e cabelos, é participar da existência, é o vir-a-ser que todos buscamos. Num desses momentos de mergulho, encontrei a Editora Patuá., que vem fazendo um trabalho histórico com a edição de novos autores. O “blog que nasceu de um grito” tornou-se o primeiro livro publicado por uma editora. O livro está pronto no site da editora e o lançamento marcado para acontecer em maio. Quem não puder aparecer em Ribeirão Preto para falar diretamente comigo pode comprar o livro pelo site da Patuá e receberá meu autógrafo.

Compartilho agora, em primeira mão, a maravilhosa orelha que o romancista, dramaturgo e ganhador da Bolsa de Criação Literária Funarte (2009) escreveu especialmente para Retalhos e Epopeias:


Carolina Bernardes tem uma literatura muito pessoal. Possui uma identidade com impressões digitais a cada frase, cada imagem, num texto límpido e fulgurante que reúne, a um só tempo, objetividade e complexidade interior. Temos, aqui, a marca de uma escritora que conseguiu definir e impor um estilo. A sua prosa é o resultado de uma transcendência de gênero, é a predileção de quem buscou ir além de um mero padrão convencional de poesia. Ela traz a poesia, ela é a poeta cuja inquietação ocasiona desdobramentos de formas, porque precisa da prosa para narrar e fazer histórias, mas fazer histórias como quem compõe longos poemas.

Esta obra poderia ser, portanto, um livro de poesias, mas não é. Lendo-a, primeiro mergulhamos na dimensão mais profunda do seu poço poético, mas depois retornamos à superfície da prosa para navegar em águas que narram, e que nos levam a desfechos surpreendentes de fábulas humanas. Carolina consegue nos envolver em metáforas sem expulsar-nos da fábula. E fábulas sensoriais, aparentemente banais, de fatos ou situações comuns para cada ser que pensa, sente, questiona e vivencia diariamente experiências análogas. Essa prosa é uma voz subjetiva da autora e, ao mesmo tempo, um clamor vivo, portanto identificável a partir do momento em que nos familiarizamos com seus textos.

Convém observar, porém, que essa familiaridade, ou empatia, não se revela na primeira linha, nem ainda no primeiro parágrafo, talvez nem mesmo no primeiro texto. Quem nunca leu Carolina, é preciso ter a paciência de compreendê-la a partir do segundo ou terceiro texto. Ela faz parte de um time de autores cujas narrativas precisam de um tempo, não tão longo, para serem totalmente absorvidas.  A partir do instante em que o conseguimos, fica difícil largar o seu texto. E passamos a querer uma nova história quando chegamos ao fim.

Tarcísio Pereira

Romancista e dramaturgo

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Ron Perlim disse...

É certo que há muitas páginas na net, mas nem toda possui elegância e o bom uso das palavras e ideias.

Sei que é um veículo que tem propiciado a muitos. Exemplo disso é Spor, com seu livro A batalha do Apocalipse.

De qualquer forma, parabéns pelo livro. Saiba que sua coluna na Benfazeja tem grande valor para os se aventuram neste mundo complexo, o dos livros.

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  • A Demanda do Santo Graal. (Anônimo)
  • A vida e as opiniões do cavalheiro Tristam Shandy. (Laurence Sterne)
  • Ascese. (Nikos Kazantzakis)
  • Cem anos de Solidão. (Gabriel Garcia Marquez)
  • Crime e Castigo. (Dostoiévski)
  • Folhas de Relva. (Walt Whitman)
  • Húmus. (Raul Brandão)
  • Judas, o Obscuro. (Thomas Hardy)
  • Mahabharata (Anônimo)
  • Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
  • Narciso e Goldmund. (Hermann Hesse)
  • O casamento do Céu e do Inferno. (William Blake)
  • O homem que comprou a rua. (Tarcísio Pereira)
  • O Perfume. (Patrick Süskind)
  • Odisseia (Kazantzakis)
  • Odisseia. (Homero)
  • Os Cadernos de Malte Laurids Brigge. (Rainer Maria Rilke)
  • Peter Pan. (J. M. Barrie)
  • Poemas (Seferis)
  • Poemas Completos de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
  • Zorba, o grego. (Nikos Kazantzakis)

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